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IV CONFERÊNCIA DE CULTURA - AO VIVO

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sexta-feira, 29 de junho de 2007

CINEVISÕES

CINEVISÕES
CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, PRIMEIRA TERÇA-FEIRA DO MÊS, ENTRADA FRANCA

Projeto do Centro Cultural Banco do Brasil recupera a proposta dos cineclubes e oferece obras-primas do cinema acompanhadas de palestras e debates. A prática do cineclubismo sempre steve ligada a grandes movimentos do cinema brasileiro. A própria história da atividade inematográfica em Brasília se confunde com a história dos cineclubes. Desde seus primeiros empos, Brasília provou que bastava uma pequena sala e alguns interessados na arte do cinema ara que se formasse um cineclube. Toda uma geração de cineastas brasilienses foi forjada assim. epois, com a chegada das grandes salas, estas pequenas iniciativas criadas para assistir e discutir cinema foram sendo apagadas. Agora, o Centro Cultural Banco do Brasil decidiu apostar na ocação da cidade para o cineclubismo e criou CINEVISÕES, um projeto que promete oferecer, a cada primeira terça-feira do mês, de julho a dezembro, grandes filmes da cinematografia nacional, acompanhadas de palestras e comentários de professores e pesquisadores especialistas em cinema. CINEVISÕES estréia já no dia 3 de julho, às 19h00, exibindo o filme Babilônia 2000, de Eduardo Coutinho. Logo após a exibição, o cineasta André Carvalheira e a jornalista Luciana Lazarini falam sobre a invasão da periferia no cinema brasileiro e convidam os espectadores para um debate.
A entrada é franca.

CINEVISÕES, que tem curadoria de Nôga Ribeiro e produção executiva de William Allves, é uma proposta de cineclube que visa à promoção de encontros periódicos mensais, sempre com a exibição de um filme seguida da apresentação de um trabalho teórico sobre cinema. A intenção é convidar professores, pesquisadores e/ou alunos de mestrado a apresentarem suas visões ao público e criarem um espaço permanente de encontro e discussão sobre o tema.
Nesta primeira etapa, estão previstos seis encontros.. Em todas as sessões será distribuído ao público um cinejornal, contendo a programação completa do ciclo, a apresentação e o resumo biográfico de cada palestrante e as principais informações sobre os filmes exibidos.
O filme de estréia do projeto, Babilônia 2000, leva a assinatura de Eduardo Coutinho, atualmente um dos mais prestigiados documentaristas brasileiros. A obra apresenta o cotidiano dos moradores do Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro, onde coexistem duas comunidades: Chapéu Mangueira e Babilônia, as únicas situadas na orla de Copacabana. O filme flagra os moradores em plenos prepativos para a virada do milênio. Eles falam de seus sonhos e da rotina de suas vidas. Babilônia 2000 vem somar-se a um grupo de filmes brasileiros que tem colocado em foco a vida de moradores da periferia. Este fato inspira a palestra que será dada logo depois da exibição por Luciana Lazarini e André Cavalheira.
Ao longo do ano, ainda serão exibidos Estorvo, de Rui Guerra, 33, de Kiko Goifman, Abril Despedaçado, de Walter Salles, Barravento, de Glauber Rocha, e Tudo Bem, de Arnaldo Jabor. O projeto é dedicado a todos os interessados e amantes da sétima arte, aos profissionais do audiovisual, professores, estudantes e pesquisadores de cinema, audiovisual, comunicação, artes e demais ciências humanas. A entrada é franca.
UM POUCO DE HISTÓRIA
A história dos cineclubes e do cineclubismo do Brasil já completa mais de 80 anos de atividade, alternando entre momentos de efervescência cultural e política a momentos de desarticulação. Que o digam as duas Cinematecas Brasileiras que temos hoje no país.
O Clube de Cinema de São Paulo, fundado em agosto de 1940, na Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo tinha, entre seus fundadores, algumas das mais marcantes personalidades da cultura brasileira como Paulo Emílio Sales Gomes, Décio de Almeida Prado, Lourival Gomes Machado e Cícero Cristiano de Souza. O Clube de Cinema teve uma vida breve, sendo logo interditado pelo Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP).
Somente depois da Segunda Guerra Mundial, com o país respirando ares democráticos, é que a atividade cineclubista voltou a renascer. Em 1949, o cineclubismo brasileiro já demonstrava um elevado grau de maturidade quando o CCSP uniu-se ao Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), transformando-se em Filmoteca do MAM (FMAM). Era então o embrião da futura CINEMATECA BRASILEIRA, nossa primeira cinemateca, que manteve uma série de atividades, como exibições cinematográficas, cursos e seminários, que influenciaram toda uma geração, quando serviu também como uma espécie de modelo para futuros cineclubes.
Estes funcionaram como uma verdadeira escola de cinema para seus frequentadores, num período em que não existiam cursos similares no país (ref: Enciclopédia do Cinema Brasileiro. Ramos, F. e Miranda, L. F. Ed. Senac, São Paulo, 2000).

PROGRAMAÇÃO

Julho - 03 terça - 19h
Babilônia 2000, de Eduardo Coutinho (Brasil, documentário, 90min, 2001)
Sinopse: Na manhã do último dia de 1999, uma equipe de filmagens sobe o Morro da Babilônia, no Rio de Janeiro. Lá existem duas favelas, Chapéu Mangueira e Babilônia, as únicas situadas na orla de Copacabana e cujos moradores podem acompanhar ao vivo o reveillon de Copacabana. Durante 12 horas, as câmeras da equipe de filmagem acompanham os preparativos locais para o reveillon, assim como ouve os moradores locais para saber as expectativas deles para o ano 2000 e para que possam fazer um balanço de suas vidas.
Palestra: O Cinema Nacional: a invasão da periferia
Palestrantes: Luciana Lazarini e André Cavalheira
Agosto – 07 terça – 19h
Estorvo, de Rui Guerra, (Brasil, ficção, 95min, 2000)
Sinopse: Depois de uma noite mal-dormida, o protagonista acorda com a campainha da porta tocando insistentemente. Pelo olho mágico, vê um desconhecido de terno e gravata, barba e cabelos longos, que lhe lembra alguém que não consegue identificar. Não sabe o porquê daquele homem estar ali nem quem ele é, mas tem uma certeza imediata: ele representa uma ameaça à sua vida. Veste-se às pressas, aproveita uma distração do visitante e escapa de sua própria casa. Com a certeza de que o desconhecido está em seu percalço através da cidade, ele passa a desconfiar de tudo e de todos numa fuga sem destino, que penetra cada vez mais fundo no seu próprio mundo.
Palestra: Da Literatura ao Cinema: adaptação?
Palestrante: Renato Cunha
Setembro – 04 terça – 19h
33, de Kiko Goifman (Brasil, documentário, 74min, 2004)
Sinopse: Kiko Goifman é filho adotivo e, no ano em que completou 33 anos, decidiu procurar sua mãe biológica. A partir de pistas, dadas por detetives de São Paulo e Belo Horizonte, o cineasta parte nessa jornada, documentando com humor e ironia todo seu trajeto em um diário on-line que foi transformado em material para seu filme.
Palestra: O Cinema de auto-retrato no Brasil
Palestantes: Pablo Martins e Maira Brito
Outubro – 02 Terça – 19h
Abril Despedaçado, de Walter Salles, (Brasil, ficção, 105min, 2001)
Sinopse: Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vivem Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo em que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição.
Palestra: Imagens do Cotidiano no Cinema Brasileiro: olhar sobre a casa
Palestrante: Denise Moraes
Novembro – 06 Terça – 19h
Barravento, de Glauber Rocha, (Brasil, ficção, 80min, 1961)
Sinopse: A história de Barravento é a de um grupo de pescadores pobres de uma região da Bahia. Um deles, já tendo vivido na cidade, esforça-se para livrar os colegas de suas velhas crenças e de sua escravidão, usando para isso os meios mais diabólicos. A presença do mar, considerado uma divindade, a música, a dança, as cerimônias e os sacrifícios rituais são os elementos essenciais dessa narrativa (...)"
Palestra: A estética teatral no cinema de Glauber Rocha: diálogos com Artaud e Brecht
Palestrante: Adeilton Lima
Dezembro – 04 Terça – 19h
“Tudo Bem”, de Arnaldo Jabor, (Brasil, fic, 110 minutos, 1978)
Sinopse: Família cercada de Brasil por todos os lados, que se acha capaz de viver isolada dos males do mundo. Até que chegam os operários para reformar a casa, e com eles o cortejo de loucuras da vida lá fora. Numa comédia corrosiva, Tudo Bem mostra o caos nosso de cada dia. É uma comédia sobre o conflito entre as classes sociais que se concentram neste microcosmo que é o apartamento.
Palestra: José Dumont e o nordestino no cinema brasileiro
Palestrante: Klécius Henrique

CINEVISÕES
Local: Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília
Data: 3 de julho de 2007
Horário: 19h00
Entrada franca
Informações: (61) 3310. 7087
Assessoria de imprensa: Objeto Sim Projetos Culturais Ltda
Telefones: (61) 3343. 8891 - Fone/fax: (61) 3242. 9805
Gioconda Caputo: (61) 8142. 0112 Carmem Moretzsohn: (61) 8142. 0111
Maria Alice Monteiro: (61) 9831. 5090

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