O ACESSO WIRELESS DA BIBLIOTECA ESTÁ BLOQUEADO NO MOMENTO PARA TRANSMISSÃO AO VIVO.

O EVENTO SERÁ GRAVADO E TRANSMITIDO POSTERIORMENTE.

IV CONFERÊNCIA DE CULTURA - AO VIVO

Baixe o Flash Player para executar...

quinta-feira, 11 de julho de 2013



IV CONFERÊNCIA DE CULTURA DO DF
A Secretaria de Estado de Cultura do  DF tem o prazer de convidar para o ATO DE CONSTITUICAO DOS COLEGIADOS SETORIAIS a ser realizado no dia 11 de julho de 2013 no Auditório da Biblioteca Nacional as 19:30hs.
Os Colegiados Setoriais tem a finalidade de analisar, debater e propor políticas públicas e diretrizes específicas da cultura. Promove o diálogo entre a Secretaria de Estado de Cultura, Conselho de Cultura do DF, entes e agentes culturais e sociedade civil.
Após o Ato de Constituição dos Colegiados Setoriais, serão realizados ENCONTROS DOS COLEGIADOS para analisar, debater e propor novas diretrizes específicas da cultura como a realização do calendário anual e eleição de representantes em cada colegiado, entre outros tópicos importantes para o
desenvolvimento de políticas públicas setoriais e o fortalecimento da economia da cultura no DF.
Os colegiados são: 
MÚSICATEATRODANÇAARTES VISUAISLIVRO E LEITURAARTESANATOARTE E TECNOLOGIADESIGN,MODAFOTOGRAFIAPATRIMÔNIOARTE URBANACULTURA AFRO BRASILEIRACULTURA POPULARCIRCO eAUDIOVISUAL 
Os encontros irão acontecer nos dias: 
16, 17, 18, 23, 24, 25, 30 e 31 de julho,01, 06, 07, 08 de agosto

No Auditório da Biblioteca Nacional as 19:30hs




Se você trabalha com Cultura no DF este é o seu espaço!
Faça parte das análises e decisões da Cultura! Ajude a divulgar os encontros dos Colegiados Setoriais do seu setor! 




FESTIVAL 

O Projeto Gira Cultura é um projeto da Secretaria de cultura do GDF em parceria com o Ministério da Cultura, que visa promover a democratização cultural através de cinco eventos culturais com atividades musicais, teatrais, e um concurso de fotografia que culminará em uma exposição itinerante pelas cidades do distrito federal.

Através do GIRA CULTURA, artistas locais poderão se apresentar para o grande público, após uma seleção democrática pelas redes sociais. Nesta primeira edição do GIRA CULTURA fotógrafos, músicos e companhias teatrais terão a oportunidade de mostrar o seu trabalho nas etapas que acontecerão em Planaltina, Taguatinga, Ceilândia, Gama e Plano piloto.
Poderão participar artistas locais, residentes em qualquer cidade do Distrito Federal, nas categorias: 

- Música: Sertanejo; Samba/Pagode; Mpb; Pop; Gospel; Pop Rock; Rock/Metal
- Fotografia
- Teratro
- Teatro Infantil

Para se inscrever basta preencher o formulário de inscrição, clicando aqui. Certifique-se de estar dentro de todos os requisitos previsto no regulamento. Os inscritos terão um perfil no portal GIRA CULTURA que será disponibilizado em breve para o início das votações do público pelas redes sociais.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

E a cultura, quem diria, virou notícia

MINISTÉRIO À DERIVA

E a cultura, quem diria, virou notícia

Por Nelson Hoineff em 30/05/2011 na edição 644
   
Nunca antes na história deste país se ouviu falar tanto em Ministério da Cultura. Na tradição política brasileira, o ministro da Cultura é o último a aparecer na foto, o último a ser nomeado, o último a ser barganhado. Ele tem uma pasta com 0,25% do Orçamento da União, um número que não desperta a cobiça de cabeças coroadas nem do oitavo escalão. Mas, nas últimas semanas, o nome da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, não sai das manchetes dos jornais. Desgraçadamente, o que está na pauta não é qualquer de suas realizações; é meramente a iminência de sua queda.
O pretexto para as especulações está, a princípio, no alinhamento de primeira hora da ministra com o Ecad. É bem verdade que alinhar-se a um órgão com a reputação do Ecad equivale a ingerir um galão de arsênico sem açúcar. Os escândalos que rondam a entidade privada há muitos anos foram esquadrinhados desde que a ministra explicitou seu insólito entusiasmo, em pelo menos duas matérias de fôlego do O Globo – mas essa é apenas a ponta do iceberg. A ministra, sem qualquer sustentação outra que a da própria presidente da República, virou manchete porque assumiu o posto com uma redução de 40% no orçamento de sua pasta, confrontou as gestões anteriores e deixou a classe artística aturdida. Seus opositores, de dentro do PT, viram aí uma brecha para substituí-la de qualquer maneira.
O Ministério da Cultura lembra a velha parábola bolchevique. Dentro dele existem mais facções do que projetos em andamento. Isso não começou no governo Dilma, mas o fato é que nos últimos anos esteve bem controlado pelos ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira. A má notícia é que o combustível que falta agora para os projetos sobra para alimentar as facções. Há um campo fértil para isso. Ao contrário do que aconteceu nas duas gestões anteriores, o Ministério da Cultura voltou a ser desimportante – mais apagado até do que era nos anos de Francisco Weffort. Neste momento, a meta mais importante é a de pagar as contas atrasadas. Se esse é o norte de um ministério, então o ministério está precisando de um norte.

Ação de repúdio
A verdade é que a produção cultural tornou-se dependente do governo a um nível insuportável. Políticas de sustentabilidade para o cinema não funcionaram porque, pela sua própria cartilha ideológica, governo que é governo só funciona se houver com a classe artística uma sólida relação de dependência. De quebra, essa produção está mumificada e, nas atuais circunstâncias, não tem como sair da armadilha em que se meteu.
O caso da Ancine (Agência Nacional de Cinema) é emblemático. Lá está o quartel-general de uma das facções mais ativas, incansáveis, politizadas, impertinentes e ao mesmo tempo mais débeis dentro do ministério. A Ancine é uma agência reguladora, mas a atividade cinematográfica segue, em tese, as diretrizes do Conselho Nacional de Cinema, que responde à Presidência da República. Pois não custa lembrar que logo na sua primeira reunião deste ano, o Conselho Superior de Cinema entregou à ministra da Cultura um documento assinado por mais de cem cineastas protestando contra o excesso de burocracia e ineficiência de gestão da Ancine. O assunto ganhou destaque desde o dia 4/4 no Globo, na Folha de S.Paulo e em vários outros jornais.
O que talvez nem tenham informado à ministra é que o documento dos cineastas era bastante moderado se comparado ao teor do que estava aparecendo naquelas últimas semanas na internet, particularmente em listas coordenadas pelos profissionais de cinema, como o Fórum dos Cineastas. Foi de lá que surgiu a iniciativa de se promover uma ação de repúdio à atuação da agência, ideia que foi debatida ao longo de um fim de semana, no Rio de Janeiro, por cerca de 30 realizadores de primeira linha do país. Críticas idênticas foram levantadas também na reunião do Comitê Consultivo da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, no início de março em Brasília.

Termo apropriado
A Ancine, não custa lembrar, foi criada por sugestão dos próprios cineastas brasileiros, durante o III Congresso Brasileiro de Cinema, ocorrido há pouco mais de dez anos, em Porto Alegre. Naquela época, a categoria estava dispersa e desarticulada. Julgou necessária a criação de uma instância reguladora para a atividade. Os cineastas queriam um organismo que estivesse ao lado deles. Cinco anos depois, a proposta de aumento de atribuições da Ancine, com a criação da Ancinav, que entre outras coisas regularia também a televisão, dividiu o Conselho Superior de Cinema e remeteu o assunto, não às editorias de Cultura, mas de Política. A mídia, em grande medida, via a proposta como uma forte tentativa de ingerência do Estado nos negócios privados. Há muito tempo o termo “stalinista” não aparecia com tanta frequência nos jornais e revistas. No último instante, o presidente Lula, já em campanha pela reeleição e ainda atolado no lodo do mensalão, determinou que a proposta fosse abortada.
Hoje, a Ancine, desenhada para estar ao lado dos cineastas, é acusada de, no mínimo, dificultar-lhes a atividade. Mais do que isso, de inviabilizá-la sob pesados e quase sempre absurdos procedimentos burocráticos. Seus comissários são temidos onde quer que se rode um filme no país. Eles não vêm para explicar, mas para confundir. Na visão da categoria, a Agência já não é uma instância de apoio à atividade, mas de intimidação.
Se quisesse jogar com arrogância mais explícita, a agência poderia encarar isso como uma simples provocação de cineastas incômodos. A história está cheia de casos semelhantes. O Brasil já viu esse filme mas, há pouco mais de 40 anos, o ministro Golbery do Couto e Silva era um pouco mais sutil. Por isso, a agência faria melhor em tentar entender como ela mesma vem procedendo. Nestas circunstâncias, o termo “autocrítica” não poderia ser mais apropriado.
Não custaria à Ancine esclarecer, por exemplo, por que permitiu que a produção cinematográfica no país tivesse se tornado refém de pequenos burocratas que jamais participaram da própria atividade. As acusações que pesam sobre ela são suficientemente fortes para colocar em dúvida não apenas o que a agência tem feito, mas a razão pela qual ela existe.

Drácula na Transilvânia
É fácil encontrar a verdade. Basta procurar os profissionais de cinema ou televisão no Brasil que hoje apoiem os seus procedimentos. Esse número não chega a três. Se os próprios cineastas são contrários à agencia que os regula, uma pergunta torna-se imperiosa: a quem essa agência está servindo?
Quem responder que ela está servindo para alimentar uma máquina voraz de criação de empregos públicos, terá um coro de Nabucco. A Ancine conta hoje com mais de 470 funcionários, pagos com dinheiro público para, segundo os seus críticos, participar de festivais internacionais e infernizar a vida dos profissionais que no Brasil estão fazendo cinema – cineastas que não chegam à metade do efetivo que os controla. Se isso é doloso ou não é, não importa – mas a verdade é que a agência não tem obtido o êxito pretendido na sua tentativa de regular a atividade – e limitou-se daí a exercer um poder de indiscutível coerção sobre os produtores, que são o elo mais fraco da cadeia.
Recentemente, tentou voltar atrás, criando mecanismos de desburocratização dentro de sua Superintendência de Fomento, com o fim político de recuperar a simpatia da categoria. A emenda foi pior do que o soneto. A indignação aumentou, as medidas propostas no papel ainda não apareceram – e há sérias duvidas de que um dia venham a fazê-lo. Grande parte da categoria via na ministra uma possibilidade de aliança. Com políticas voltadas para uma visão mais popular da cultura, como os Pontos de Cultura, o ministério tentou alcançar camadas maiores da população – mas sua primeira providência foi justamente alinhar-se a um escritório de arrecadação de direitos autorais que é menos popular no país do que o conde Drácula é na Transilvânia.

Estagnou onde conseguiu avançar
Jogou querosene na fogueira. São tantas as listas na internet pedindo o afastamento da ministra, e tantas acusando golpismo de dentro do PT, que hoje é difícil saber quem está pedindo o quê. A leitura atenta dessas listas revelará casos de mudanças abruptas de posições, de subserviência explícita em troca de meras oportunidades de trabalho, ou de um verdadeiro balcão de oferecimentos para o cargo vacante, onde não faltam candidaturas de nomes que até ontem iam aos jornais para apoiar as ações do ministério.
O certo é que o MinC inverteu quatro boas características da gestão do ex-ministro Gilberto Gil: a de criar um quadro com nomes preparados, promover a unidade interna, sensibilizar o governo para algumas necessidades urgentes da pasta e colocá-la no trilho da modernidade, reconhecendo, pelo menos, a nova ordem da cadeia de valor do produto audiovisual, sobre a qual, neste momento, joga-se areia.
Se a ministra Ana de Hollanda cai antes da reforma ministerial ou se fica até lá, já não faz a menor diferença. O quadro dentro do Ministério da Cultura é hoje desolador. Todas as facções lutam autofagicamente pelo poder e todas engessam a atividade, lançam seus atores num triste papel de conspiradores ou vassalos. É matematicamente impossível contabilizar o que o país está perdendo com isso, seja nas atividades industriais ou artesanais ligadas à cultura. O embate agora é para restituir alguma ordem na grande confusão em que se tornou a cultura brasileira.
No início do governo Lula, nesse mesmo ministério, discutia-se inovação e formas contemporâneas de se lançar um olhar para a atividade audiovisual. Criava-se até um fundo de inovação que agora o próprio ministério revela publicamente que foi um engodo, que nunca existiu. Não faz muita diferença, portanto, saber quantos meses ainda a ministra da Cultura continuará empregada. Para onde foi a utopia da modernidade, sobre a qual um dia o cantor Gilberto Gil decidiu se lançar? Para que serve hoje o Ministério da Cultura? Por que, então, não transferir, mesmo que provisoriamente, suas atribuições para outra pasta?
É difícil saber o que se passa na cabeça da presidente Dilma, mas nesse clima o Brasil não avança um centímetro sobre as muitas conquistas recentes na área cultural. O país estagnou justamente onde conseguiu avançar quando um metalúrgico, que pouca afinidade tinha com o mundo da cultura, teve a sorte habitual de apostar no improvável.

sábado, 4 de julho de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Matéria do jornalista Ricardo Daehn

Ao Correio Braziliense

Editoria de Cultura

Clara Arreguy

Brasília, 15 de fevereiro de 2009.



Prezada,



Pessoalmente, sou testemunha de seu cuidado e apreço com a informação à frente dessa editoria. Entendo que no percurso de uma matéria jornalística, muitas armadilhas podem acontecer para um repórter com pouca experiência ou em início de carreira. Como sei que esse não é o caso do jornalista Ricardo Daehn, pois acompanho seu eficiente trabalho nas páginas do Correio, gostaria de aqui fazer uma observação sobre a matéria intitulada Apoio Triplicado que foi publicada neste último sábado, dia 14.



Infelizmente, os fatos ali contidos enfocam apenas um ponto-de-vista, ou seja, o da Secretaria de Cultura, o que torna a informação incompleta. Num descuido, talvez, o experiente repórter só ouviu um dos lados. A classe artística não foi ouvida sobre o assunto.

Não é verdade que a Secretaria ouviu a comunidade sobre o edital 2009, como também não é verdade que o FAC 2008 atrasou devido a pendências em vários projetos dos artistas, mais sim, devido à morosidade e má vontade da Secretaria de Planejamento no repasse dos recursos e da própria Secretaria de Cultura, carente de visão e de políticas culturais.

Quanto aos valores, o que a comunidade esperava está acima dos parcos 11 milhões anunciados pelo Secretário Gorgulho. Os recursos do FAC, que por lei agora estão vinculados à receita líquida do DF, com percentual de 0,3%, aliás, uma conquista dos artistas do DF, e após extensa discussão e acordos na Câmara Legislativa, deveriam chegar neste momento a um valor mínimo de 24 milhões.

Se, como dizem na matéria, que até o final do ano o FAC chegará a um teto de 20 milhões, caberia, no mínimo, uma pergunta, onde estarão os outros 4 milhões? Há mais distorções e politicagens nos bastidores do FAC, do que ainda possa vislumbrar nossa boa fé e paciência no que diz respeito às autoridades do setor cultural do governo Arruda.

Iremos para as ruas, na terça-feira, dia 17, às 8h, questionar a ausência de política cultural desse governo e o discurso oblíquo que o mesmo divulga na mídia. A organização do evento é do Fórum de Cultura do DF, instância que reúne artistas de vários segmentos, linguagens e expressões. Iniciaremos atividades performáticas na rodoviária, informando a população sobre a verdade, finalizando com um cortejo até a Secretaria de Cultura. Os passos seguintes, certamente, serão em direção ao Ministério Público.



Atenciosamente,

Adeilton Lima

Ator – DRT 1642

POLÍTICA CULTURAL - Apoio triplicado

Com os R$ 11 milhões destinados ao primeiro semestre, o Fundo de Apoio à Cultura amplia recursos para o setor e as áreas atendidas

Ricardo Daehn

Da equipe do Correio

Com perspectiva de alcançar R$ 20 milhões durante o ano, o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) teve o anúncio do primeiro lote, ao qual foram atrelados R$ 11 milhões destinados a projetos culturais, analisado ontem pelo secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho, após a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal. Na ocasião, ele comemorou a planilha de evolução do fundo, crescente em montantes desde 2003 (quando o FAC liberou R$ 4,2 milhões). “Vamos triplicar, de novo, o apoio às iniciativas culturais no DF. Diante da receita corrente líquida, pode haver aumento nos R$ 9 milhões reservados para a segunda etapa do FAC, em julho”, reforçou. A ampliação também diz respeito às áreas contempladas pelo fundo que, a partir de agora, agrega o segmento de ações de educação patrimonial, além dos tradicionais estímulos à literatura, às artes visuais, ao cinema, à música e a outras cinco áreas.

Para explicar a recém-criada categoria que atenderá setores de patrimônio cultural, histórico, arqueológico, museus e bibliotecas, o secretário lembrou da destacada iniciativa do professor de história Rinaldo Paceli Ferreira, vencedor do Prêmio José Aparecido de Oliveira. “Em trabalho com ações educativas em escolas, ele dá aulas sobre a história de Brasília e, nas lições seguintes, os alunos visitam todos os monumentos relacionados aos temas”, explicou.

Com reserva de R$ 1 milhão, as ações de educação poderão se fixar, entre outros meios, a partir de projetos de visitas guiadas organizadas em museus para estudantes e aprendizado para preservação de arquivos e monumentos sediados na capital. “Haverá melhoria na sensação de pertencimento do cidadão”, aposta Gorgulho.

As porcentagens relacionadas aos R$ 10 milhões do FAC permanecem inalteradas — “numa medida consensual resultado de ampla discussão na classe artística”, como aponta o secretário-adjunto de Cultura, Beto Sales. Gestão, pesquisa e capacitação tomam a menor parcela (3,5%), enquanto porcentagens mais expressivas alcançam 16,5% (cinema) e 13,5% (artes cênicas, música e projetos especiais). O quadro do Conselho de Cultura do DF será o mesmo do ano passado, com seis representantes do governo e seis nomes indicados por organizações de arte.

Pontos fundamentais no edital dizem respeito a pré-requisitos e prazos do FAC: as inscrições dos projetos podem ser feitas até 30 de março, por pessoas físicas ou jurídicas, residentes há pelo menos dois anos no DF, cadastradas junto ao Ceac (Certificado de Ente e Agente Cultural, que aceitará dados de proponentes até 6 de março). A leitura do edital e o preenchimento de formulários podem ser feitos via internet (www.sc.df.gov.br). O limite para análise das propostas pelo Conselho de Cultura será 1º de junho. Trabalhando com o prazo de abril para a liberação de montantes do FAC de 2008, a gerência do fundo atribui a lentidão ao processamento moroso de documentação e pendências em projetos anteriormente beneficiados.

Além dos critérios estipulados em portaria para o julgamento de projetos (que incluem relevância, qualidade geral, aplicação de cultura inclusiva), o secretário Silvestre Gorgulho alerta para um quesito extra que terá peso para a segunda etapa do FAC 2009, em julho. “A gente vai dar muita força às atividades concentradas no cinquentenário de Brasília. Serão filmes, livros, projetos teatrais. Precisamos fazer do cinquentenário não apenas alavanca de autoestima para o brasiliense, mas, sobretudo, mostrar ao Brasil que existe aqui piauiense-brasiliense, acreano-brasiliesnse e paulista-brasiliense. Queremos um resgate da história da cidade que foi, desde a construção, algo muito combatido pela mídia. O estigma das notícias saídas daqui tem que ser alterado, para reforçarmos no país a nossa condição de capital, de patrimônio admirado pelo mundo inteiro”, concluiu.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Expectativa FAC 2008

Estamos em contagem regressiva esperando asinatura e pagamento dos primeiros contratos do FAC ainda em 2008!Vamos que vamos!
Abs 

sábado, 18 de outubro de 2008

Comissão Mista do Orçamento

Pessoal da Cultura
Este ano a Comissão Mista do Orçamento se superou em termos de audiência de participação social!
Nos últimos anos a sociedade civil conquistou o direito de participar na tramitação do Orçamento Federal...
Mas na verdade a abertura desta particpação foi pró-forma e, mesmo assim, as entidades não conseguiram ocupar este espaço e, através dele mostrar sua posição e reivindicações sobre a questão orçamentária.
Neste ano, devido às eleições e, talvez também em função da crise e do aperto financeiro que se avizinha, a Comissão optou por fazer um calendário às pressas, sem prazo para que as entidades interessadas se articulassem, talvez tramitando o PLOA 2009 sem a incomoda participação popular.
Sinto que a CULTURA deveria, através de suas entidades, tratar de entrar nestes espaços e lutar para que a participação na construção da Política Cultural Federal, que tem seus primeiros passos para se concretizar, através do processo orçamentário, seja efetivamente participativa.
Em função do exposto, convidamos a todas as entidades e pessoas interessadas a irem à Comissão do Orçamento, aqui em Brasília, no dia 22, para manifestarmos coletivamente por uma verdadeira participação dos entes e agentes na determinação dos caminhos da Política Cultural Nacional.
Que soem os tambores...
Vamos lá Galera...
Se não conseguirmos nada... pelo menos daremos nosso recado e vamos prepararnos para a próxima.
Abaixo vão alguns pontos que destaco necessário destacar:
Também é necessário alertar para:
1 - que estão sendo preparados Seminários Regionais e não Audiência Pública para a participação da Sociedade Civil, incluídas no processo de tramitação do Orçamento.
2- Não existe uma audiência nacional. Só regionais, o que impossibilita ou dificulta uma atuação conjunta.
Sinto que mais que nunca é necessário que participemos, com um posicionamento formal de todas as entidades interessadas, reivindicando uma verdadeira participação no processo orçamentário e contra a farsa legitimadora de um processo espúrio de solicitação de emendas paroquíais.
Para o segmento das pessoas com deficiência com qual o ICAP atua, destaquei o seguinte:
O interesse da articulação de pessoas com deficiência é a definição de Programas e Ações Específicas, com valores adequados, distribuídos segundo as necessidades do segmento em todo o País, com execução verdadeira, sem contingenciamento e de acordo a uma programação adequada.
Ou seja, somos contra o orçamento fictício....
Também seguiremos manifestando a necessidade de priorizar o segmento e a nossa posição contra o veto presidencial ao "não contigenciamento" das ações para "deficientes carentes" que foi apovado na LDO 2008.
A Cultura tem seu orçamento... existe uma função cultura;mas também é pouco executado..
Por tudo isso, pessoal, reitero a necessidade de comparecermos em massa na reunião da CMO em Brasília ... e em todas as outras, protestando contra a farsa e o espetáculo cosmético de participação social no processo orçamentário.
Luiz Fenelon
ICAP

Vassoura Elétrica - Feijão de Bandido